quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mateus 4

  1. Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
  2. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
  3. E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
  4. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
  5. Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
  6. E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.
  7. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
  8. Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
  9. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
  10. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
  11. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
  12. Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;
  13. E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;
  14. Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:
  15. A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;
  16. O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.
  17. Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
  18. E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
  19. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
  20. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
  21. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes;
  22. E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
  23. E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
  24. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.
  25. E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

Essa passagem no deserto é o único registro, no chamado “Novo Testamento” (na verdade ainda seria “Velho Testamento”, pois Jesus ainda não foi sacrificado), em que ocorre confronto entre Jesus e Satanás. Daí por diante, ele só confronta o sistema religioso e seus líderes mercenários.
Interessante a resposta do Salvador frente a terceira tentativa de Satanás (Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.”). Derruba todo culto a santos, espíritos e similares.
Quando Ele começa a chamar seus discípulos, eles largam tudo que tinham, até família se necessário, para segui-lo. Como é diferente do que se ve atualmente nos testemunhos do tipo: “Eu não tinha nada, depois que me converti ganhei casa, carro etc.”, na chamada “teologia da prosperidade”.
Ao se referir as sinagogas, no verso 23, ele usa SUAS sinagogas (templos). Sempre é assim, as sinagogas são dos religiosos, nunca do Criador ou Salvador, ou ainda, sagrado. O único templo que Deus autorizou a construir foi o de Salomão, e só. Mesmo este perderia seu significado quando Jesus fosse crucificado.
Jesus ao começar a curar os doentes desagrada os religiosos, pois eram considerados impuros, pessoas que serviam o diabo, por isso estavam doentes. Eram proibidas de frequentar o templo.  Jesus era uma ameaça ao sistema.

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